Que as nossas sejam sempre nossas.
Que as deles sejam sempre nossas.
Que as nossas nunca sejam deles.
E que elas nunca se encontrem!

Old "and alcoholic" memories (PARTE I)

Postado por Heinekenman terça-feira, 15 de março de 2011 20:12

Vamos então relatar agora alguns momentos retros, e essa história aconteceu com um amigo de um amigo meu, 'Dinho', em um Carnaval dos anos '80'...

Assim como todos nós, nosso amigo 'Dinho' possuía a sina de passar Carnavais em Miguel Pereira (MP), no entanto, em sua época era bem diferente, havia coisas a serem feitas e locais de bom nível para frequentar.

Dinho estava em MP, era sábado de Carnaval, ou seja, era o 1º dia, e ainda pela manhã, por volta das 11, encontrou com um amigo de MP, descendente de portugueses e que possuia em casa um excelente arsenal (ou seja, muito álcool), e ele havia chamado 'Dinho' para sua casa.

'Dinho' chega na casa de seu amigo - vamos chamá-lo de 'Alfa' - e descobre que seus pais haviam saído. Lá, depara-se com um bar cheio de Bagaceiras, Vinhos, Scoths, Vodkas e assim começam a encher a cara os "trabalhos". Quando se dão conta, já eram 5 da tarde e logo teriam que sair para a esbornia de Carnaval o Baile do Clube. 'Dinho' só havia tomado o café da manhã e nada mais comido, assim como 'Alfa', e pensaram: vamos fazer uma vitamina. Pegaram o liquidificador, colocaram algumas frutas, uma colher de açúcar, um copo e meio de leite e uma garrafa de vodka e assim bateram... e beberam... 'Dinho' e 'Alfa' começaram a se sentirem enjoados, e genialmente pensaram "é culpa das frutas, ou o leite deve estar estragado", jogaram tudo foram e tomaram algumas cervejas para se melhorar,oIdÉmEr OtNaS.

Bem, agora já se aproximava das 6 e eles precisavam partir. 'Dinho' já dirigia, mas muito pouco, como morava no Rio, só dirigia quando visitava seu avô em MP, já 'Alfa', estava acostumado a dirigir pela região e ele foi o escolhido para tal. Como citado no parágrafo anterior, eles haviam bebido para caralho demais, ambos estavam bêbados e ainda precisam convencer o avô de 'Dinho' a emprestar sua Brasília Amarela. 'Dinho' fez de tudo para fazer 'Alfa' ter um aspecto melhor e então fora tentar convencer o velho avô de 'Dinho'. Miraculosamente Como, não se sabe, porém, convenceram - no e assim partiram para o baile de Carnaval do Miguel Pereira Atlético Clube, a 10 Km/h.

'Dinho' não era sócio do clube e não poderia entrar, apenas 'Alfa' poderia e assim, o plano seria: 'Dinho' entraria na frente com a carteirinha de 'Alfa' e se passando por ele, caso algo desse errado, ambos poderiam voltar e fazer outra coisa, e então iria até a varanda do salão, devolveria ela a 'Alfa' e este entraria. 'Dinho' foi, com toda sua pose marrenta elegante (ele estava bem bêbado) e entrou facilmente, partiu baile a dentro, pulando e zoando... - Bem leitores, se vocês estão lembrando de 'Alfa', naquele momento 'Dinho' não fazia ideia de quem ele era - Passado quase 1 hora, um dos seguranças chega até 'Dinho' e diz "Tem um rapaz lhe chamando na entrada!". Neste momento, um flash vem a mente dele - 'Alfa' -, correu até a varando e lhe entregou a carteirinha. Após 'Alfa' não ser considerado ele mesmo, com muita discussão, conseguiu entrar, tendo sua carterinha ficado retida na portaria do clube até o final do carnaval. Ambos agora dentro e zoando.

'Dinho' estava zoando bastante enquanto que 'Alfa' não estava, que então chega e diz "'Dinho', aqui tá uma merda do cacete não estou me divertindo, vou para Portela que o Baile da XV está começando (dizem que nesta época o baile era realmente bom)...", e 'Dinho' disse que continuaria no Clube. Passadas algumas horas, 'Dinho se dá conta que a chave do carro estava com 'Alfa', que havia ido para Portela e que definitivamente ele estava na merda em apuros, neste ponto, ele sai do baile, corre e vê que a "Brasília amarela com rodas gaúchas" de sua avô ainda estava estacionada do lado de fora do clube, assim, ele parte numa longa caminhada até portela, +/- 5 Km, curando quase todo seu porre.

Chega em Portela, entra no baile da XV esbaforido e encontra 'Alfa':

- 'Alfa', você foi embora com as chaves da "Brasília Amarela com rodas gaúchas" do meu avô e me deixou lá!!!
- 'Dinho', eu te entreguei as chaves antes de sair...
- Não entregou não!!! - começando a mexer em seus bolsos.
- Claro que entreguei, te disse que vinha de ônibus!

'Dinho' recupera um lapso de sua memória etílica e encontra suas chaves. Agora ele estava exausto, recém curado da bebedeira ou ainda alterado, mas muito cansado e ainda teria que buscar a "Brasília Amarela com rodas gaúchas" de seu avô, enquanto 'Alfa' estava indo as forras e se dando muito bem na XV. Então, ele começa a procurar uma carona, assim que a consegue, volta ao Clube em MP, recupera a "Brasília Amarela com rodas gaúchas" e segue para casa, desolado, cansado, na MERDA...

Chega em casa e despenca...

Esta é uma história real, aconteceu com um amigo de um amigo meu, 'Dinho', e tome cuidado, pode acontecer com qualquer alcoólatra Desportista do Álcool por Profissão.

PS.: Os eventos são reais e apenas os nomes fictícios, em homenagem aos Mamonas Assassinas!

Comment (1)

shuaSHuHSAuhAUShuHAS depois temos que contar a da piscina! XD